Na última revista do Heinkel-Club foi publicado um artigo da autoria de um tal Norbert Scherer, que participou no nosso 20º encontro, aqui vai a tradução.
Encontro-me de momento de férias em Portugal. Contactei por cá o Klaus Dietrich Schulz (presidente da Mesa dos Amigos da Heinkel) que logo me convidou a participar no 20º Passeio Turístico Anual dos Amigos da Heinkel.
Encontro-me de momento de férias em Portugal. Contactei por cá o Klaus Dietrich Schulz (presidente da Mesa dos Amigos da Heinkel) que logo me convidou a participar no 20º Passeio Turístico Anual dos Amigos da Heinkel.
Na Autocaravana trouxe a
minha Honda e não a minha Heinkel (mas ambas teem de comum o “H” no início da
palavra).
Aceitei
o convite com muito prazer, pois acho que nada é mais importante do que os
contactos pessoais.
Alterei
o meu itinerário para estar em Lisboa a tempo de poder participar neste evento,
que consistiu num passeio de 110km a percorrer
em semi-círculo á volta de Lisboa.
O tempo não estava famoso. Chuva, o que
originou que alguns dos Amigos deixaram as suas motas em casa e vieram de
carro.
O ponto de encontro foi á frente do Palácio de Queluz, seguindo-se o
passeio por Pêro Pinheiro, Cheleiros até á Igreja Nova, onde o Amigo António da
Silva Esteves havia convidado todo o grupo a tomar um excelente pequeno almoço
nas suas instalações.
No
pavilhão estava em exposição a sua colecção de scooters Heinkel, em especial as
motas 150cc a 2-tempos, todas elas restauradas a rigor.
Foi a mota que teve em
jovem, e com a qual fazia as suas peripécias para agradar ao mundo feminino.
Agora toda a sua família ajudou a preparar este pequeno almoço fazendo-se notar
a sincera hospitalidade com que foram recebidos estes seus Amigos.
Nesta
primeira etapa até Igreja Nova eu não participei, porque teria que fazer o
trajecto duas vezes (ida e volta) pois tinha passado a noite perto da Ericeira, e foi uma medida acertada porque senão teria apanhado muita chuva, mesmo assim,
até Igreja Nova ainda apanhei uma molhazita, em último caso já admiti não
continuar o passeio, pois a condução nas estradas molhadas não foi nada
agradável e escorregadias ao ponto que dois dos Amigos não conseguiram evitar
a sua quedazita.
Aqui então estabeleceram-se
os primeiros e muito amigáveis contactos com os Amigos, fiz algumas fotos das
motas que participaram.
Vê-se
que ainda se encontram motas a funcionar no dia-a-dia, e que não foram super-restauradas, o que interessa é que a mota trabalhe, independentemente da sua originalidade, mesmo se o motor de arranque não funciona a solução é um empurrãozinho.
Depois
do pequeno almoço já o mundo era outro, o tempo abriu, a chuva acabou e por
vezes até saiu o sol. O trajecto passou por Bucelas – Vila Franca de Xira –
Porto Alto – Alcochete.
Em
Vila Franca atravessou-se o Rio Tejo, a seguir a Alcochete restaram 5km até ao
destino desse passeio, que foi o Restaurante Panorama “Moinho da Praia” junto á Praia do Samouco.
Para o estacionamento do nosso grupo estava reservado o pátio interior do
restaurante. Uma vista deslumbrante sobre o Delta do Tejo e por trás a Ponte
Vasco da Gama, agora já em pleno tempo de Sol, a maré estava a encher e como
tal avistava-se uma longa fila de pescadores de molúsculos a caminharem pelo
lodo para terra.
A Foto do Grupo da praxe foi por mim tirada ainda antes do
almoço. Seguiu-se então uma autêntica comezaina durante 3 horas, pois sem
dúvida que aqui se sabe bem viver. Poderíamos nos Alemães cortar uma fatia
neste aspecto.
No fim do almoço começaram as despedidas e cada um seguiu para
seu destino, eu voltei com o meu anfitrião Klaus e mais alguns outros Amigos
pelo caminho mais directo com portagens
pela Ponte Vasco da Gama, A8 e A21 até á Igreja Nova, onde na casa do António
ainda se petiscou alguns restos do pequeno almoço, e não
só. Juntaram-se ali alguns dos Amigos empanados, por exemplo alavanca de
mudanças partido, coisas que nos são bastante conhecidas.
Finalmente,
pelas 20.00 horas cheguei de regresso
á minha autocaravana.
Há uma coisa ainda
a dizer: um “Obrigado Amigos”.
Foi
simplesmente formidável estabelecer novos contactos e criar amizades, pode
dizer-se que é única a hospitalidade e cordialidade dos Portugueses.
Mais
informação encontram na página dos Amigos da Heinkel:
Esta
crónica foi elaborada com a colaboração de Klaus Dietrich Schulz (Portugal).
Sobre
o encontro em Abrantes a 16-17.06.2018 “II Encontro de Micro-Carros e Sidecars
Antigos” farei igualmente um relatório.
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